Após 20 anos presa, Suzane von Richthofen é solta

Ela matou os pais em 2002 e cumpria pena em Tremembé, interior de São Paulo

Foto: Divulgação / Internet

Protagonista de um dos casos policiais mais emblemáticos do país, Suzane von Richthofen foi solta nesta quarta-feira (11). Ela estava detida desde 2002 após matar os próprios pais. Atualmente no presídio de Tremembé, interior de São Paulo, Suzane conquistou o direito de responder pelo crime em regime aberto, no qual o condenado pode trabalhar durante o dia, e à noite deve se recolher em casa de albergado.

Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), Suzane von Richthofen deixou a Penitenciária Feminina I Santa Maria Eufrásia Pelletier por volta 17h35 de hoje. Embora tenha dito que o caso corre sob segredo de Justiça, o Tribunal de Justiça confirmou que, em decisão da 2ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté, foi concedida a progressão ao regime aberto, após ser verificado o cumprimento dos requisitos estabelecidos pela Lei de Execução Penal.

Sobre o caso

O Caso Richthofen refere-se ao homicídio, a consequente investigação e o julgamento das mortes de Manfred Albert von Richthofen e Marísia von Richthofen, casal assassinado pelos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, a mando da filha, Suzane von Richthofen.

Suzane e Daniel conheceram-se em agosto de 1999 e começaram um relacionamento pouco tempo depois. Ambos tornaram-se muito próximos, mas o namoro não tinha o apoio das famílias, principalmente dos Richthofen, que proibiram o relacionamento. Suzane, Daniel e Cristian então criaram um plano para simular um latrocínio e assassinar o casal Richthofen, assim os três poderiam dividir a herança de Suzane.

No dia 31 de outubro de 2002, Suzane abriu a porta da mansão da família no Brooklin, em São Paulo, para que os irmãos Cravinhos pudessem acessar a residência. Depois disso eles foram para o segundo andar do imóvel e mataram Manfred e Marísia com marretadas na cabeça.